A morte da mãe logo após o nascimento dos filhotes,
fêmeas doentes, fêmeas que abandonam a cria após cesariana,
com instintos maternos pouco desenvolvidos e filhotes muito
grandes, são causas freqüentes de filhotes órfãos. Este fato,9
considerado sempre como uma catástrofe, poderá, entretanto,
ser superado com sucesso se todas as necessidades de cada
filhote forem supridas por outros meios.
A tarefa é bastante exigente, sendo necessário grande
aplicação e dedicação para se atingir um resultado satisfatório.
Algumas medidas podem diminuir a mortalidade dos recém-nascidos
órfãos, sendo que a alternativa mais óbvia é a
substituição da mãe ausente por outra em estágio de lactação
apropriado. Trata-se de uma medida que nem sempre é
possível, pois requer uma grande coincidência para a substituição
e um grande intercâmbio entre criadores e proprietários além disso, as fêmeas
podem rejeitar os filhotes por não os reconhecer como seus.
Este problema pode ser amenizado, esfregando-se os recém-nascidos
com um pano com o cheiro da mãe adotiva e da
secreção de seus filhotes. Caso a adoção seja eficiente e em
período de lactação adequado, tornam-se dispensáveis
quaisquer outros cuidados, uma vez que a mãe adotiva os fará.
Nos casos onde a fêmea não foi eficiente, o proprietário
deverá substituir as funções da mãe. Estas funções abrangem a
nutrição dos filhotes, manutenção da temperatura corpórea e
estímulos que garantam a realização das funções vitais dos
recém-nascidos.
fêmeas doentes, fêmeas que abandonam a cria após cesariana,
com instintos maternos pouco desenvolvidos e filhotes muito
grandes, são causas freqüentes de filhotes órfãos. Este fato,9
considerado sempre como uma catástrofe, poderá, entretanto,
ser superado com sucesso se todas as necessidades de cada
filhote forem supridas por outros meios.
A tarefa é bastante exigente, sendo necessário grande
aplicação e dedicação para se atingir um resultado satisfatório.
Algumas medidas podem diminuir a mortalidade dos recém-nascidos
órfãos, sendo que a alternativa mais óbvia é a
substituição da mãe ausente por outra em estágio de lactação
apropriado. Trata-se de uma medida que nem sempre é
possível, pois requer uma grande coincidência para a substituição
e um grande intercâmbio entre criadores e proprietários além disso, as fêmeas
podem rejeitar os filhotes por não os reconhecer como seus.
Este problema pode ser amenizado, esfregando-se os recém-nascidos
com um pano com o cheiro da mãe adotiva e da
secreção de seus filhotes. Caso a adoção seja eficiente e em
período de lactação adequado, tornam-se dispensáveis
quaisquer outros cuidados, uma vez que a mãe adotiva os fará.
Nos casos onde a fêmea não foi eficiente, o proprietário
deverá substituir as funções da mãe. Estas funções abrangem a
nutrição dos filhotes, manutenção da temperatura corpórea e
estímulos que garantam a realização das funções vitais dos
recém-nascidos.
Em casos de abandono ou morte da mãe, o proprietário
deve realizar, imediatamente após o nascimento, o estímulo da
respiração. Para isto deve-se fazer a limpeza do focinho do
filhote recém-nascido e massagear-lhe de forma circular e
cuidadosa o tórax. Após o estabelecimento dos movimentos
respiratórios, os quais são facilmente observados pelo criador por
meio do choro ou gritos e aumento e diminuição do volume do
tórax, deve ser feito o estímulo da circulação periférica do animal.
Esta é realizada de modo a substituir o estímulo de lambedura da
cadela em todo o corpo do filhote, podendo ser realizada com
massagem delicada, utilizando-se um pano limpo e seco.
deve realizar, imediatamente após o nascimento, o estímulo da
respiração. Para isto deve-se fazer a limpeza do focinho do
filhote recém-nascido e massagear-lhe de forma circular e
cuidadosa o tórax. Após o estabelecimento dos movimentos
respiratórios, os quais são facilmente observados pelo criador por
meio do choro ou gritos e aumento e diminuição do volume do
tórax, deve ser feito o estímulo da circulação periférica do animal.
Esta é realizada de modo a substituir o estímulo de lambedura da
cadela em todo o corpo do filhote, podendo ser realizada com
massagem delicada, utilizando-se um pano limpo e seco.
Cuidados com a temperatura corporal dos
filhotes devem ser rapidamente tomados. Para isto, utilizam-se
lâmpadas incandescentes, de modo a manter os filhotes
aquecidos à temperatura de 30 a 32°C durante os primeiros cinco
dias de vida, sendo gradualmente diminuída até 24°C nas
próximas quatro semanas. O proprietário deve ter o cuidado,
durante o aquecimento dos filhotes, para que não ocorra
superaquecimento ou mesmo queimaduras por contato direto
deles com a lâmpada. Para melhor controle da temperatura,
pode-se utilizar um termômetro simples.
filhotes devem ser rapidamente tomados. Para isto, utilizam-se
lâmpadas incandescentes, de modo a manter os filhotes
aquecidos à temperatura de 30 a 32°C durante os primeiros cinco
dias de vida, sendo gradualmente diminuída até 24°C nas
próximas quatro semanas. O proprietário deve ter o cuidado,
durante o aquecimento dos filhotes, para que não ocorra
superaquecimento ou mesmo queimaduras por contato direto
deles com a lâmpada. Para melhor controle da temperatura,
pode-se utilizar um termômetro simples.
Os filhotes não devem permanecer em contato direto com
superfícies frias ou que possibilitem a perda de temperatura11
corporal; para isto, devem-se utilizar panos e jornais velhos,
trocados periodicamente de modo a garantir uma eficiente
higienização.
Os recém-nascidos sofrem também graves processos de
desidratação, o que pode ser evitado esfregando-se, na região
ventral de cada filhote (na barriga e no peito), um pouco de óleo
de bebê, a cada dois ou três dias.
A ingestão inicial de colostro é de fundamental importância
para a manutenção da imunidade do filhote contra diversas
doenças. Nos casos em que não tenham mamado o colostro,
devem ser levados a um médico veterinário para que este, por
meio de bancos de colostro ou outras medidas, realize a
imunização dos filhotes.
A alimentação dos recém-nascidos pode ser realizada pelos
proprietários de forma artificial, mediante o fornecimento de leite
com formulação preestabelecida e citada a seguir. Deve-se ter
em mente que os filhotes alimentam-se, com a cadela, em
pequenas quantidades, uma vez que seu estômago não
comporta grandes quantidades porções alimento. Desta forma,
devem ser alimentados várias vezes ao dia, o que requer
bastante dedicação e paciência da pessoa responsável.
· 800ml de leite integral
· 200ml de creme de leite
· 4 colheres de sopa de Calcigenol.
· 1 colher de sopa de Vitaminer líquido
·Até os 15 dias de idade, adicionar também uma
colher de sopa de óleo de fígado de bacalhau;
suspendendo-o após este período.
Da terceira até a quarta semanas de vida, engrossar
o leite, utilizando três colheres de sopa de leite em pó para
um copo de leite de vaca.
O leite da cadela é mais "forte" que o leite de vaca, pois os
cães mamam por um período máximo de um mês e precisam
ganhar peso e condições para manutenção sem cuidados
maternos.
O leite artificial pode ser armazenado em geladeira (não em
congelador) durante uma semana, devendo ser retiradas
pequenas quantidades que devem ser aquecidas a 40°C antes
de utilizadas.
Estimuladas as funções vitais do filhote (temperatura e
alimentação), a tratador deve também estimular os reflexos de
urina e de defecação. Para tanto, utiliza-se algodão embebido
em água morna ou óleo de bebê para massagear delicadamente
o ânus e genitais dos filhotes várias vezes ao dia, após a
alimentação, como a cadela faz.
O médico veterinário deve ser sempre consultado ao longo
de todo o processo de cuidados com filhotes órfãos,
principalmente em situações em que onde o tratador observe
qualquer alteração na saúde de seus filhotes.
superfícies frias ou que possibilitem a perda de temperatura11
corporal; para isto, devem-se utilizar panos e jornais velhos,
trocados periodicamente de modo a garantir uma eficiente
higienização.
Os recém-nascidos sofrem também graves processos de
desidratação, o que pode ser evitado esfregando-se, na região
ventral de cada filhote (na barriga e no peito), um pouco de óleo
de bebê, a cada dois ou três dias.
A ingestão inicial de colostro é de fundamental importância
para a manutenção da imunidade do filhote contra diversas
doenças. Nos casos em que não tenham mamado o colostro,
devem ser levados a um médico veterinário para que este, por
meio de bancos de colostro ou outras medidas, realize a
imunização dos filhotes.
A alimentação dos recém-nascidos pode ser realizada pelos
proprietários de forma artificial, mediante o fornecimento de leite
com formulação preestabelecida e citada a seguir. Deve-se ter
em mente que os filhotes alimentam-se, com a cadela, em
pequenas quantidades, uma vez que seu estômago não
comporta grandes quantidades porções alimento. Desta forma,
devem ser alimentados várias vezes ao dia, o que requer
bastante dedicação e paciência da pessoa responsável.
Receita do leite artificial (para um litro) :
· 800ml de leite integral
· 200ml de creme de leite
· 4 colheres de sopa de Calcigenol.
· 1 colher de sopa de Vitaminer líquido
·Até os 15 dias de idade, adicionar também uma
colher de sopa de óleo de fígado de bacalhau;
suspendendo-o após este período.
Da terceira até a quarta semanas de vida, engrossar
o leite, utilizando três colheres de sopa de leite em pó para
um copo de leite de vaca.
O leite da cadela é mais "forte" que o leite de vaca, pois os
cães mamam por um período máximo de um mês e precisam
ganhar peso e condições para manutenção sem cuidados
maternos.
O leite artificial pode ser armazenado em geladeira (não em
congelador) durante uma semana, devendo ser retiradas
pequenas quantidades que devem ser aquecidas a 40°C antes
de utilizadas.
Estimuladas as funções vitais do filhote (temperatura e
alimentação), a tratador deve também estimular os reflexos de
urina e de defecação. Para tanto, utiliza-se algodão embebido
em água morna ou óleo de bebê para massagear delicadamente
o ânus e genitais dos filhotes várias vezes ao dia, após a
alimentação, como a cadela faz.
O médico veterinário deve ser sempre consultado ao longo
de todo o processo de cuidados com filhotes órfãos,
principalmente em situações em que onde o tratador observe
qualquer alteração na saúde de seus filhotes.
A partir do desmame, algumas providências deverão ser
tomadas pelo proprietário, as quais poderão prevenir algumas
doenças infecciosas e parasitárias. Estas medidas devem ser
tomadas sob orientação de um médico veterinário, que irá indicar
o produto a ser usado (medicamentos e vacinas), bem como a
sua administração. Cabe também ao médico veterinário indicar a
ração adequada aos filhotes, detectar qualquer problema que
possa acometê-los (doenças), bem como prescrever um
tratamento compatível.
Quadro de vacinações dos cães recém-nascido.
INFECÇÕES IDADE DO CÃES EM
MESES
Cinomose 2, 3 e 4
Hepatite infecciosa canina 2, 3 e 4
Parainfluenza 2, 3 e 4
Parvovirose 2, 3, 4 e 5*
Leptospirose** 2, 3 e 4
Raiva** 4
Coronavirose 2, 3 e 4
*Dose e esquemas a critério do médico veterinário.
**Doença transmitida ao homem.
Dra. Luciana Eduardo Nagamatsu
(Médica Veterinária- CRMV/PR 7094)
tomadas pelo proprietário, as quais poderão prevenir algumas
doenças infecciosas e parasitárias. Estas medidas devem ser
tomadas sob orientação de um médico veterinário, que irá indicar
o produto a ser usado (medicamentos e vacinas), bem como a
sua administração. Cabe também ao médico veterinário indicar a
ração adequada aos filhotes, detectar qualquer problema que
possa acometê-los (doenças), bem como prescrever um
tratamento compatível.
As principais infecções passíveis de prevenção pela
vacinação anual, pelo médico veterinário, estão anotadas no
quadro a seguir.
vacinação anual, pelo médico veterinário, estão anotadas no
quadro a seguir.
Quadro de vacinações dos cães recém-nascido.
INFECÇÕES IDADE DO CÃES EM
MESES
Cinomose 2, 3 e 4
Hepatite infecciosa canina 2, 3 e 4
Parainfluenza 2, 3 e 4
Parvovirose 2, 3, 4 e 5*
Leptospirose** 2, 3 e 4
Raiva** 4
Coronavirose 2, 3 e 4
*Dose e esquemas a critério do médico veterinário.
**Doença transmitida ao homem.
Charles Darwin
Dra. Luciana Eduardo Nagamatsu
(Médica Veterinária- CRMV/PR 7094)
Email: reinodobicho@yahoo.com.br
3 comentários:
Luciana,
Parabéns pelo seu blog.
O cuidado e carinho reflete sua dedicação aos nossos amiguinhos!
Parabéns e que Deus a abençoe!
Um amigo.
Oi Dr Pet,
Tenho uma schnauzer mini ela deu cria ontem, o pai também é mini e ambos tem pedigree e vacinados, nasceu ontem dia 06/05, 5 filhotes, 3 meninas e 1 menino, infelizmente uma começou ficar distantes dos outros,mesmo tendo mamado bastando logo depois de ter nascido,parecia ser ativos igual aos outros, o problema que ela começou a ficar gelada, assim que eu e meu marido nos demos conta passamos a tentar por ela na teta da mary, mas não pegava, mal abria a boca, mesmo assim , apertávamos a teta da mary “mamãe” e encostávamos a boquinha dela na teta, assim foi por um longo tempo até que ela começou a abrir a boca sozinha e mamar um pouquinho, pensamos que estava tudo bem, mas quando fomos olhar ela estava com muito sangue na boca, liguei para o vet, e ele aconselhou a continuarmos dar leite da mamãe, mas ela voltou a ficar com muito sangue na boca, e acabou morrendo depois de 4 longas horas foi horrível, pois não conseguimos sair de perto, mas ela só piorava, bom não sei o que pode ter ocorrido, pois antes ela estava bem, o que pode ter ocorrido?
O pior é que outra menininha esta ficando igual a outra, quetinha, sem forças, não pega a teta “e olha que era mortinha de fome não parava de mamar um minuto e super esperta”, mas ela está se destacando das outras, por favor me ajude me diga oq fazer, não quero perder outra da mesma maneira, por favor me ajude, meu e-mail é thais_guaru@hotmail
tente me explicar oq pode ter ocorrido
Obrigada
Ola esta acontecendo o memso episodio acima com os filhotes da minha labradora. Só nao tem sangue na boca. Mas eles estao mamando derrrepnte fica milinho se distancia e morre. O que eu façoa? Obrigado. evandropietrafessa@hotmail.com
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